« DR Authority Criticizes Deceptive Advertising by Stores | Home | Thermal Power Plants Will Have to Compensate for Carbon Emissions »
IDB Funds Coal-Fired Power Plants in Brazil / O BID vai financiar usinas termelétricas a carvão no Brasil
By Keith R | March 20, 2009
Topics: Climate Change, Energy & the Environment | No Comments »
From the Inter-American Development Bank (IDB):
Brazil expands energy supply in Northeastern region with IDB financing
- Innovative agreement will partially offset CO2 emissions by promoting renewable energy projects and greenhouse gas reduction research
Brazil will add 1,080 megawatts (MW) of electric power in the Northeastern states of Ceará and Maranhão with the construction of two coal-fired power plants partly financed by the Inter-American Development Bank.
The IDB will contribute $197 million from its own capital to the private sector projects, which will cost a total of $2.8 billion. The Bank will provide a $147 million “A” loan to Porto do Pecém Geração de Energia S.A. (“Pecém I”) and a $50 million “A” loan to UTE Porto do Itaqui Geração de Energia Ltda.(“Itaqui”). Pecém I is led by a consortium headed by Energias do Brasil S.A. and MPX Energia S.A. Itaqui is led by MPX Energia S.A.
The IDB will also arrange up to $314 million in B loans from several international banks. BNDES, the Brazilian national development bank, is expected to contribute up to approximately $1.5 billion in local currency as part of the financing package of the projects.
Pecém I and Itaqui will add 720MW and 360MW, respectively, to the national grid by 2012 and are part of the Brazilian Government’s Growth Acceleration Program (PAC).
In approving the loans, the IDB sought to balance the dual objectives of meeting growing energy demand in its member countries while responsibly mitigating sources of climate change.
In order to meet anticipated demand, electricity supplies in Brazil need to grow by about 4,500MW per year, according to government estimates. These new plants, which will sell energy to 32 distribution companies that have a combined client base of more than 158 million people, will make a substantial contribution to this goal.
Fossil fuels make up a comparatively small part of Brazil’s energy matrix, thanks to a system of hydroelectric facilities that supplies 84 percent of the country’s electricity and an ethanol industry that produces around 40 percent of its transportation fuel. However, these renewable sources make Brazil vulnerable to drought, so the government has been working to diversify its energy matrix to guarantee security, reliability and affordability of the supply of electricity.
As a condition for the IDB’s participation in each project, the sponsors agreed to develop and implement a Greenhouse Gas Emission Reduction Plan. The plan will include the construction of renewable energy projects to offset approximately 10 percent of the annual greenhouse gas emissions produced by the Pecém I and Itaqui plants. Under the plan, these renewable power projects will meet the United Nations Framework Convention on Climate Change eligibility criteria for carbon offsets.
To ensure that the regulated emissions comply with both the Brazilian emissions standards and the stringent Environmental, Health, and Safety Guidelines for Thermal Power Plants approved in December 2008 for the World Bank Group, the IDB has required specific amendments to the engineering procurement and construction contract. The plants will also use imported coal with high heat rate, low ash, sulfur and mercury contents.
As part of this financing, the IDB will also support the development of experimental, pilot scale greenhouse gas reduction projects. One of these pilot projects could involve the use of microalgae that consume CO2 to produce biomass, which can subsequently be harvested and used as biofuel.
Coal is an abundant and comparatively inexpensive source of energy that will be part of the energy matrix of many countries for decades, including those in Latin America and the Caribbean. Given increasing concerns over the role of coal-fired plants in the production of greenhouse gases, the IDB intends to finance those projects that use the best appropriate and available technologies to increase the efficiency of the plants and diminish their coal consumption and related emissions.
The IDB will encourage this transition to more climate-friendly fossil fuel power plants in partnership with other multilateral development institutions through initiatives such as the Clean Investment Fund (CIF) and the Clean Technology Fund (CTF), which will underwrite efforts to scale up deployment, diffusion and transfer of low-carbon technologies.
The IDB is also rapidly expanding its portfolio in the areas or renewable energy, energy efficiency, and climate change adaptation and mitigation through its Sustainable Energy and Climate Change Initiative (SECCI). Last month the IDB disbursed $153 million in loans for the construction of two large ethanol plants in Brazil, and the Bank has active and planned green energy operations and technical assistance programs in virtually every one of its member countries.
___________________
Desde o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID):
Brasil expande a oferta de energia na região Nordeste com financiamento do BID
- O acordo inovador compensará parcialmente as emissões de CO2 promovendo projetos de energia renovável e pesquisas de redução de gás de efeito estufa
O Brasil acrescentará 1.080 megawatts (MW) ao suprimento de energia elétrica para os estados do Ceará e Maranhão, na região Nordeste do país, com a construção de duas usinas termelétricas a carvão, parcialmente financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento.
O BID contribuirá com US$197 milhões de seu capital próprio para os projetos do setor privado, que terão um custo total de US$2,8 bilhões. O Banco fornecerá um empréstimo “A” de US$147 milhões para a Porto do Pecém Geração de Energia S.A. (“Pecém I”) e um empréstimo “A” de US$50 milhões para a UTE Porto do Itaqui Geração de Energia Ltda. (“Itaqui”). A Pecém I é administrada por um consórcio liderado pela Energias do Brasil S.A. e pela MPX Energia S.A. A Itaqui é administrada pela MPX Energia S.A.
O BID também providenciará até US$314 milhões em empréstimos B de vários bancos internacionais. Espera-se que o BNDES, o banco de desenvolvimento brasileiro, também contribua com até cerca de US$1,5 bilhão em moeda local como parte do pacote de financiamento dos projetos.
A Pecém I e a Itaqui acrescentarão 720 MW e 360 MW, respectivamente, à rede elétrica nacional até 2012 e são parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo brasileiro.
Ao aprovar os empréstimos, o BID procurou equilibrar o duplo objetivo de atender a demanda de energia dos países membros e, ao mesmo tempo, atenuar de forma responsável as fontes de mudança climática.
Para atender a demanda prevista, a oferta de eletricidade no Brasil precisa crescer cerca de 4.500 MW por ano, de acordo com estimativas do governo. Essas novas usinas, que venderão energia a 32 empresas de distribuição que têm uma base de clientes combinada de mais de 158 milhões de pessoas, darão uma contribuição substancial para que essa meta seja atingida.
Os combustíveis fósseis representam uma parcela comparativamente pequena da matriz energética brasileira, graças a um sistema de usinas hidrelétricas que fornece 84% da eletricidade do país e a um setor de etanol que produz em torno de 40% de seu combustível para transporte. No entanto, essas fontes renováveis tornam o Brasil vulnerável a secas, por isso o governo vem trabalhando para diversificar sua matriz energética de modo a garantir segurança, confiabilidade e acessibilidade na oferta de eletricidade.
Como uma condição para a participação do BID em cada projeto, os patrocinadores concordaram em desenvolver e implantar um Plano de Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa. O plano incluirá a construção de projetos de energia renovável para compensar aproximadamente 10% das emissões anuais de gases de efeito estufa produzidas pelas usinas de Pecém I e Itaqui. No âmbito desse plano, os projetos de energia renovável atenderão aos critérios de enquadramento à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática para compensações de carbono.
Para assegurar que as emissões reguladas estejam de acordo tanto com os padrões de emissão brasileiros como com as rigorosas Diretrizes Ambientais, Sanitárias e de Segurança para Usinas Termelétricas aprovadas em dezembro de 2008 pelo Grupo Banco Mundial, o BID solicitou aditamentos específicos ao contrato de engenharia, aquisição e construção. As usinas também usarão carvão importado com alto poder calorífico e baixo teor de cinzas, enxofre e mercúrio.
Como parte do financiamento, o BID também apoiará o desenvolvimento de projetos piloto experimentais de redução de gases de efeito estufa. Um desses projetos piloto poderia envolver o uso de microalgas que consomem CO2 para produzir biomassa, que pode, subsequentemente, ser recolhida e utilizada como biocombustível.
O carvão é uma fonte de energia abundante e comparativamente barata que será parte da matriz energética de muitos países, entre eles os da América Latina e Caribe, por várias décadas. Devido à crescente preocupação com o papel das termelétricas a carvão na produção de gases de efeito estufa, o BID pretende financiar projetos que usem as melhores e mais apropriadas tecnologias para aumentar a eficiência das usinas e diminuir o consumo de carvão e as emissões relacionadas.
O BID incentivará essa transição para usinas elétricas a base de combustível fóssil com menor impacto climático, em parceria com outras instituições multilaterais de desenvolvimento, por meio de iniciativas como o Fundo de Investimento Limpo (CIF) e o Fundo de Tecnologia Limpa (CTF), que apoiarão esforços para ampliar a aplicação, difusão e transferência de tecnologias de baixa emissão de carbono.
O BID também está expandindo rapidamente a sua carteira nas áreas de energia renovável, eficiência energética e mitigação e adaptação às mudanças climáticas por meio de sua Iniciativa de Energia Sustentável e Mudança Climática (SECCI). No mês passado, o BID desembolsou US$153 milhões em empréstimos para a construção de duas grandes usinas de etanol no Brasil. Além disso, o Banco tem operações e programas de assistência técnica ativos ou planejados no campo da energia verde em praticamente todos os seus países membros.
Tags: ash, Banco Mundial, BID, biocombustiveis, biofuel, BNDES, Brasil, Brazil, carbon offsets, Ceará, CIF, cinzas, Climate Change, CTF, dióxido de enxofre, environment, gases de efeito estufa, greenhouse gases, IDB, Itaqui, Maranhão, meio ambiente, mercurio, mercury, microalgae, microalgas, MPX Energia, mudanças climáticas, PAC, SECCI, sulfur dioxide, UNFCCC, usinas termelétricas a carvão, World Bank
