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    Paraná Promotes Energy from Biodigestors

    By Keith R | February 17, 2009

    Topics: Climate Change, Renewable Sources, Sustainable Agriculture, Waste & Recycling | No Comments »

          
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    If you’ve been reading The Temas Blog for awhile, you might recall a prior post about an idea promoted by the hydropower firm Itaipu Binacional (IB) to create a network of farm-based biodigestors across MERCOSUR (Argentina, Brazil, Paraguay, Uruguay) that would generate electricity to power electric vehicles (built at facilities by the Itapu Dam) used on those farms and in rural transport.  Well, work has proceeded steadily on the electric vehicle (more on that in an upcoming post!), but I have long wondered what, if anything, was being done to realize the dream of a network of electricity-generating farm-based biodigestors.

    Now I have my answer.  IB now is teaming with Paraná’s major power firm, the Paraná Energy Company (Companhia Paranaense de EnergiaCopel) to make it happen.  They are helping rural producers set up biodigestors and generators to run off the biogas they produce, and connect to the grid to sell their excess power.

    On 03 February IB and Copel celebrated with farmers from western Paraná the signing of Brazil’s first “distributed generation” contracts* for energy from biogas.  The contracts for buying electricity through 2012 involve Cooperativa Lar (swine and birds), Granja Colombari (swine) and Fazenda Star Milk (dairy), all of which participated in a two-year pilot project sponsored by IB and Copel.

    The Colombari farm, the first to participate, produces 600 cubic meters (m³) of methane per day from the waste of 3,000 pigs.  Its generator consumes about half that, producing 384 kilowatts/hour (kwh) per day.  They plan to expand their generating capacity and to sell, on average, one third of the load to Copel.  Initial studies on the profitability of the business indicate that selling the energy should provide a monthly income of R$ 600-1000.

    Cooperativa Lar (“Home Co-operative”) has had two biodigestors operating since February 2008, and has ordered four more generators to come into operation in June.  The Co-op had considered producing and selling energy from biodigestion before, primarily because energy is one of their biggest expenditures.  But it took IB and Copel’s help, says Co-op Chairwoman Irina Rodrigues da Costa, to make it happen.

    Paraná Governor Roberto Requião says that he wants the model to spread across his state and not just to the large farms. The state has 372,000 rural producers, of which 342,000 have farms under 50 hectares, many practicing subsistence agriculture. Requião and state officials sees the deployment of biodigestors to farmers and helping them sell surplus power to the grid as a plus on many levels: providing some additional income to farmers, reducing (or eliminating) their energy costs, and cutting greenhouse gas emissions from farming (methane is a powerful greenhouse gas).

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    * “Distributed generation” allows for the generation of electricity from many small-scale sources, and is intended primarily to benefit renewable sources such as solar, wind and yes, biogas.  In Brazil it was made possible by Presidential Decree in 2004, and implementing norms issued by the National Electrical Energy Agency (ANEEL).

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    Desde Agencia Parana:

    Requião sugere que produtores rurais compartilhem energia de biodigestores

    O governador Roberto Requião sugeriu, na Escola de Governo desta terça-feira (17), que o aproveitamento do biogás para a geração de eletricidade seja incentivado para conjuntos de propriedades rurais. Isso evitaria, segundo o governador, obstáculos institucionais, técnicos e operacionais, identificados pela Copel e pela Itaipu Binacional. As duas empresas implementam em parceria, de forma pioneira no Brasil, projeto-piloto de geração distribuída de energia com base na biodigestão de dejetos orgânicos. Esse programa foi apresentado pelo diretor de engenharia da Copel, Luiz Antonio Rossafa.

    O experimento pioneiro permite que a Copel possa comprar e absorver – em condições de segurança operacional – os excedentes da energia elétrica gerada pelo produtor rural. “Acho que o projeto deveria privilegiar a autossustentabilidade das propriedades, que, em conjunto, consumiriam toda a eletricidade produzida”, disse o governador. “Com os efeitos ambientais positivos que a biodigestão dos dejetos pode trazer e mais a geração de eletricidade para consumo das famílias e uso nas próprias atividades, creio que estaremos trilhando o caminho certo”.

    Requião associou sua sugestão ao programa de biogás aos esforços do Governo do Estado para criar um mecanismo capaz de tornar viável a produção do biodiesel nas propriedades que se dedicam à agricultura em pequena escala. “Fazer biodiesel fica bastante barato, quando ele pode ser consumido no próprio local de produção, pois o que encarece enormemente os custos é o processo de distribuição, sempre centralizado e oneroso”.

    ESTÍMULO – A ideia de Requião para o biogás é estimular – mediante a ação articulada dos organismos de fomento, apoio e financiamento aos produtores rurais – o aproveitamento do potencial energético dos resíduos e dejetos resultantes basicamente da criação de animais, hoje desperdiçado. “O Paraná tem 372 mil propriedades rurais, das quais 342 mil têm menos de 50 hectares e destinam-se à agricultura de subsistência”, enfatizou o governador. “É nesse conjunto de pequenos produtores que apostamos e que apoiamos com programas como o Fundo de Aval, a irrigação noturna, o Trator Solidário e o programa de sementes”.

    Para Requião, com a estrutura rural que tem o Estado e o conjunto de programas de apoio ao produtor, o Paraná tem condição diferenciada para enfrentar a crise mundial e vai sofrer muito menos que os estados eminentemente industriais. O governador citou uma frase célebre de Franklin Roosevelt, o presidente norte-americano, que apostou na força da agricultura para reerguer a economia do seu país após a grande crise econômica de 1929: “Se as cidades queimarem, os campos se levantarão e reconstruirão as cidades; se os campos queimarem, as cidades morrerão de fome”.

    PIONEIRO – O programa de geração distribuída, instituído experimentalmente pela Copel no Paraná, é o primeiro de que se tem notícia no Brasil para a aquisição de eletricidade excedente produzida no meio rural por microusinas que aproveitam o gás metano originado na biodigestão de dejetos e resíduos orgânicos. Em 3 de fevereiro, a Copel assinou seis contratos para a aquisição de excedentes de eletricidade, totalizando 524 kW (quilowatts) de potência – o suficiente para atender 130 domicílios de padrão médio.

    “Essa iniciativa, desenvolvida e viabilizada por nossos técnicos em parceria com a Itaipu Binacional, transforma um passivo ambiental em negócio e adiciona renda à atividade rural, seja pela emissão de créditos de carbono, seja pela geração de energia elétrica”, descreveu o diretor de engenharia da Copel, Luiz Antonio Rossafa. “O Paraná concentra grandes criações de animais, e o enorme potencial energético resultante da biodigestão anaeróbica dos dejetos não só vem sendo desperdiçado como, também, constituindo grave ameaça à qualidade dos recursos hídricos – em especial, à água dos reservatórios públicos usados para geração de hidroeletricidade”, afirmou o diretor.

    Com efeito, os dejetos animais, além de demandarem enormes quantidades de oxigênio no seu processo químico e bioquímico de decomposição, são ricos em fósforo, o principal nutriente de algas tóxicas responsáveis pela eutrofização de rios, lagos e reservatórios. “Encerrado em câmaras biodigestoras, no entanto, esse material produz gás metano, que é altamente combustível e que pode ser usado para acionar um motor e produzir energia elétrica”, detalhou. “E no final do processo, o material orgânico, ainda rico em minerais, pode ser recuperado e usado como adubo nas lavouras, reduzindo a dependência de fertilizantes importados”.

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