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    Study Suggests High Climate Change Vulnerability for Brazil’s Northern States / Relatório indica vulnerabilidade climática alta para o Norte do Brasil

    By Keith R | September 15, 2008

    Topics: Climate Change, Environmental Protection | No Comments »

          
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    Temperature Shift Scenarios (click to enlarge)Brazil’s National Space Research Institute (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE) and its largest mining company (and second largest in the world), CVRD (now just calling itself “Vale“), last week released the first of three reports on the impact of climate change on the vegetation, agriculture, biodiversity and energy generating capacity of the states of Pará and Maranhão.  The report suggests that the Northern states may be more vulnerable to global climate change than previously thought.

    INPE has been studying climate change in depth since 2005, and was a key player in the national vulnerability studies released last year.  Vale has a heavy investment and large presence in the two states, so it sponsored this study as a major input to its sustainable development strategy.

    This study is unprecedented for several reasons, including its sub-national focus, its inclusion of near-term projections and its incorporation of meteorological data from the National Meteorological Institute (Instituto Nacional de Meteorologia – INMET).

    The study looks at three different time frames: 2010-2040, 2041-2070 and 2071-2100.  It combines the evaluation criteria of four different models — the Intergovernmental Panel on Climate Change’s (IPCC) AR4, and three regional models: INPE’s own Eta CCS, the University of São Paulo’s (USP) RegCM3 and the Hadley Centre‘s HadRM3P.  Data was collected from 36 pluviometric and meteorological stations in the area, 10 of the National Water Agency (Agência Nacional das Águas – ANA), 26 of INMET.  The study looked at the application of two of the IPCC scenarios – A2 (the most pessimistic) and B2 (most optimistic).

    In a nutshell, the study found that the climate of the region will get hotter and dryer, with reductions in rainfall reaching 2-4 mm fewer per day than current levels by the 2071-2100 period.  The temperature in the region — from the western portion of Pará eastward through to Northeast Brazil — will rise up to 4°C in the optimistic scenario, 7°C in the pessimistic.  Precipitation in western Pará and northern Maranhão is projected to drop 20-40% under the B2 scenario, 40-60% in  the A2 scenario.

    While the study cautions that there are many uncertainties involved in the models utilized, and that these uncertainties increase when dealing with a smaller, more focused study of this nature, they conclude that the region studied likely has a

    very high climatic vulnerability, comparable to Brazil’s semi-arid region, consistent with a drier climate future than the current, with some areas receiving heavy rains concentrated in short periods, followed by long occurrence of periods without rain and high temperatures during the day and night.  Accordingly, the hydrological balance may change, with future periods of water deficit, something nonexistent currently and thus will affect the native vegetation and regional agriculture.

    As mentioned above, this is only the first of three such reports focused on the North.  The other two are slated to be released next March or April.

    ________________________

    Desde o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE):

    INPE e Vale lançam relatório sobre mudança do clima no norte do país

    A Vale e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) estão lançando o primeiro de uma série de três relatórios sobre mudança do clima e seus impactos na vegetação, agricultura, biodiversidade e capacidade de geração de energia nos Estados do Pará e do Maranhão, onde a empresa possui importante presença.

    O INPE estuda os efeitos das mudanças climáticas no Brasil desde 2005. O relatório lançado nesta terça-feira (9/9) em Belém é inédito pelo nível de detalhamento regional, pela inclusão de projeções para períodos mais recentes (a partir de 2010) e pela consideração de dados meteorológicos do INMET.

    Neste primeiro relatório, os pesquisadores do INPE estudaram a variação do clima e da temperatura em três períodos: 2010-2040, 2041-2070 e 2071-2100. Este será a base de informação para a elaboração dos relatórios subseqüentes, estes com finalizações previstas para março/abril de 2009.

    O estudo combinou os critérios de avaliação climática adotados no AR4 – Fourth Assessment Report, do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, da ONU) com três modelos regionais (Eta CCS, do próprio INPE, o RegCM3, da Universidade de São Paulo, e HadRM3P, do Haddley Centre, do Reino Unido). Foram utilizadas informações de 36 estações pluviométricas e climatológicas espalhadas pela região – 10 da Agência Nacional das Águas (ANA) e 26 do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

    Os pesquisadores consideraram dois cenários do IPCC para a elaboração da análise: A2 (mais pessimista, com alta concentração de emissões de gases do efeito estufa) e B2 (mais otimista, com baixa concentração de emissões de gases do efeito estufa, considerando o cumprimento das metas do protocolo de Kyoto).

    Em resumo, o relatório mostra que o clima da região se tornará cada vez mais quente e seco, com reduções de chuva que podem ficar entre 2 e 4 mm/dia, no período de 2071-2100, quando comparado com o atual clima da região. A temperatura deve aumentar em toda a região leste do Pará até o Nordeste, chegando até 7 oC nas regiões do leste da Amazônia e no norte do Maranhão no cenário A2, sendo o aquecimento menor (até 4 oC) no cenário B2. “O aquecimento é observado na média anual e nos meses de verão e inverno e tem algumas variações entre os modelos”, ressalta o estudo, que faz uma análise detalhada para cada estação do ano. As reduções de precipitação nas áreas leste do Pará (próximos à foz do Rio Amazonas) e norte do Maranhão podem variar entre 40% e 60% no cenário A2 e entre 20 e 40% no cenário B2.

    “Esses resultados levam a concluir que a área de estudo apresenta uma vulnerabilidade climática muito alta, comparável ao semi-árido do Brasil, consistente com um clima futuro mais seco que o atual, com algumas áreas recebendo chuvas intensas concentradas em períodos curtos, seguidos de longos períodos sem ocorrência de chuva e com altas temperaturas diurnas e noturnas. Nestas condições, o balanço hidrológico poderá sofrer alterações, ocorrendo período de deficiência hídrica futura, atualmente inexistente no clima atual e, conseqüentemente, afetar a vegetação nativa e a agricultura regional”, afirmam os pesquisadores do INPE no estudo.

    Para os demais períodos (2010-2040 e 2041-2070), os pesquisadores utilizaram o modelo HadRM3P, do Haddley Centre, do Reino Unido,  e concluíram que as variações de clima e temperatura apontam para alterações gradativas e não apresentam grandes diferenças entres os cenários A2 e B2. No período de 2010-2040, a redução de chuva estimada está entre 5% e 10% e, em 2041-2070, de 10% a 20% entre o leste do Pará e o estado do Maranhão. Com relação à temperatura, pode ficar até 2 oC mais quente na área que abrange o leste do Pará até o Maranhão, entre 2010-2040, e até 4 oC mais quente no período de 2041-2070.

    Os pesquisadores do INPE ressaltam, porém, que, apesar dos vários modelos utilizados, ainda existe um grau de incerteza em relação ao futuro cenário climático do planeta e que essa incerteza aumenta quando se avalia com maior detalhamento os cenários regionais.

    O objetivo dos relatórios é elevar o nível de conhecimento em relação aos impactos do aquecimento global naquelas regiões e, desta forma, criar subsídios para o estabelecimento políticas públicas e de medidas preventivas para suas operações. Para a Vale, o estudo coordenado pelo INPE é um importante elemento na construção da sua estratégia de desenvolvimento sustentável para a região.

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