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Deforestation in Brazilian Amazon Drops
By Keith R | January 23, 2009
Topics: Conservation, Sustainable Forestry | No Comments »
Brazil’s Environment Minister, Carlos Minc, just announced at a press conference that the pace of deforestation in the Brazilian Amazon fell 82% in the last five months of 2008 compared to a similar period in 2007. Minc attributes the drop to two factors: policies put into place by the federal government and regional authorities, and the global economic crisis.
Minc based his claim on slower deforestation at the end of 2008 (which just happens to coincide with his reign as federal Environment Minister!) on satellite monitoring data from the research institute Imazon, which shows that between August and December 2008 635 km2 was cleared, versus 3,433 km2 in the same period in 2007.
Minc cautioned against celebrating the drop, as the deforestation pace remains high and the full impact of the global economic crisis will not be clear for several months. He did opine that part of the drop may be due to recent steps taken by the government, including:
- stepped up enforcement by the national environment agency, IBAMA, and Federal Police;
- the decision by the Central Bank not to concede credit to landowners that do not have clear land titles or have been found engaged in illegal activities; and
- the sale of seized pirate beef and lumber, whose proceeds were used to fund preventive actions.
Minc also announced steps that will be taken during 2009, including:
- enforcement actions focused on smaller tracts (25-50 hectares) instead of the larger ones (100-200 ha) focused on previously, which are now well-monitored through satellite vigilance;
- the creation of inspection posts on highways to catch illegal wood shipments;
- stepped up and wider satellite monitoring;
- better integration of the Amazonia Fund, Operation Green Arc (Operação Arco Verde) — which seeks, through credit and other programs, to turn illegal logging in 36 high-deforestation municipalities into legitimate agricultural, fishing and livestock rearing activities — and various payment for environmental services (PAS) programs;
- intensified intelligence gathering.
[Temas Observation: Interesting that he did not mention the recent agreement with Caixa to deny lending to construction projects that cannot prove that the wood they use in the project comes from legal sources.]
Also attending the press conference was the chief of IBAMA’s Environmental Monitoring division, George Porto Ferreira, who stressed that IBAMA and the Federal Police have raised fines imposed and property seizures associated with enforcement actions. He also said IBAMA’s enforcement efforts should be enhanced in 2009 by the addition of four planes to their small helicopter fleet.
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Desde o Ministerio do Meio Ambiente (MMA):
Desmatamento cai 82% nos últimos meses de 2008
O desmatamento da Amazônia Legal sofreu uma queda de 82% nos últimos cinco meses de 2008 em relação ao mesmo período de 2007. O anúncio foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em entrevista coletiva realizada hoje (23/01). Ele revelou ainda que a queda é o resultado de basicamente dois fatores: políticas públicas implantadas pelo Governo Federal a região e os primeiros efeitos da crise econômica internacional, que já começam a influenciar na redução do desflorestamento.
Os dados dos sistemas de alerta de desmatamento foram divulgados pela ONG Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que monitora a floresta com satélites. Entre agosto e dezembro do ano passado foram desmatados 635 km2 na região. Já na mesma época em 2007 a área atingida chegou a 3. 433km2.
Minc ressaltou que as reais consequências da crise mundial neste setor poderão ser melhor percebidas a partir de abril deste ano (período estimado para uma avaliação mais eficiente), uma vez que esse fenômeno teve início em outubro de 2008, e o sistema do Imazon apontou uma redução de desflorestamento considerada significativa desde junho do ano passado. Em julho, maior período de devastação, houve um índice de 92% de redução do desmatamento em relação ao mesmo mês no ano de 2007.
“Não há motivo para euforia, uma vez que o desmatamento ainda é alto” , afirmou o ministro. No entanto, ele atribuiu o resultado positivo a vários fatores: intensificação da fiscalização do Ibama e da Polícia Federal na região; a resolução do Banco Central de não conceder crédito a proprietários que estejam em situação irregular ou executando atividades ilegais; venda do boi e da madeira pirata – que impediu o enriquecimento de produtores ilegais e gerou recursos que foram aplicados em ações preventivas – e o combate à impunidade, com mais de 100 ações contra desmatadores.
Ele também anunciou uma série de medidas para 2009, dentre elas ações de fiscalização focadas em áreas menores (entre 25 e 50 hectares), em contraponto aos polígonos maiores – entre 100 e 200 hectares- que, por serem mais facilmente identificados por satélite, foram melhor fiscalizados. Também serão criados mais seis portais de fiscalização em rodovias e Brs, para a fiscalização e apreensão de madeira ilegal, além do uso de novos satélites e uma integração maior entre os programas PAS, Fundo Amazônia e Operação Arco Verde. Haverá ainda a intensificação do manejo florestal correto para a extração de madeira legal e intensificação do trabalho de inteligência .
Também participaram do evento o delegado da Polícia Federal chefe da Divisão de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente, Álvaro Palharini, o coordenador geral de Zoneamento e Monitoramento Ambiental do Ibama, George Porto Ferreira, e o pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Adalberto Veríssimo.
George Ferreira declarou que é importante a continuidade de ações conjugadas entre o MMA, o Ibama e a Polícia Federal, e citou o aumento considerável de áreas embargadas e da aplicação de multas. Ele disse ainda que o Ibama conta com quatro helicópteros e vai contratar mais quatro aeronaves para ajudar no controle da área a partir de 2009.
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