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43% of Brazilians Are Overweight / 43% dos brasileiros estão acima do peso
By Keith R | April 7, 2009
Topics: Health Issues | No Comments »
The image of Brazilians many non-Brazilians tend to get from movies, novelas, Brazilian supermodels and tourism ads (mostly for Rio de Janeiro) is that of a trim, tanned, body image-conscious people. But new research done by Brazil’s Health Ministry (MS) indicates the country actually has a growing weight problem, with all that implies to their health.
The Ministry’s recently released Surveillance of Risk Factors and Protection from Chronic Diseases by Telephone Survey (Vigilãncia do Fatores de Risco e Proteção Crônicas por Inquérito Telefônico – VIGITEL) finds that in 2008 43.3% of all Brazilians were overweight, up slightly from 43% found in the 2006 version of VIGITEL. It also found that 13% of adult Brazilians are obese (up from 11.4% in 2006), with this rate higher among women (13.6%) than men (12.4%). [Overweight is defined as having a body mass index (BMI) greater than or equal to 25 kilograms per square meter (kg/m2), obese as 30 kg/m2 or more.]
Deborah Malta, Ministry coordinator for Non-Transmittable Diseases, is particularly concerned about the higher obesity rates among Brazilian women. Prior VIGITELs in 2006 and 2007 had suggested that obesity among women might be slowing or stabilizing, but it jumped from 12% in 2007 to 13.6% in 2008. the National Family Expenditure (Estudo Nacional de Despesa Familiar – ENDEF) study conducted in 1975 found that 2.8% of men and 7.8% of women were obese, while the 2002 Family Budget Survey (Pesquisa de Orçamentos Familiares) showed a 8.8% rate among men and 12.7% among women.
The overall index of overweight Brazilians has remained stable in the last three years. Among adults from the 26 state capitals and the Federal District (DF). The frequency is higher among men: 47.3% of them are with overweight, while 39.5% of women are.
Of the 27 cities surveyed, Porto Alegre, Rio Grande do Sul (RS), has the highest percentage:of overweight and obese adults at 49% and 15.9%, respectively. The capital with the lowest percentage of overweight adults is Teresina, Piauí (PI), at 36.6% and with the fewest obese adults, São Luís, Maranhão (MA).
What is the relationship between education levels and obesity? VIGITEL found that in the lower stratum of education, 18% of women are obese, while at higher levels, only 8.5%. This relationship is different when it comes to men: the obesity rate is almost the same at all levels of education – from 12% to 13%.
And the relationship between age and obesity? The report revealed higher frequency of obesity in men between 45 and 54 years old — this group had three times the prevalence of men aged 18-24. In women, the difference between those aged 55-64 is six times higher than those 18-24, but then drops after age 65.
Variations in the percentage of individuals exposed to risk factors
Variables
|
2006
|
2007
|
2008
|
|
%
|
%
|
%
|
Obesity (total)
|
11.4
|
12.9
|
13.0
|
Overweight (total)
|
43.0
|
43.4
|
43.3
|
Variables
|
2006
|
2007
|
2008
|
|
%
|
%
|
%
|
Obesity (women)
|
11.5
|
12.0
|
13.6
|
Obesity (men)
|
11.3
|
13.7
|
12.4
|
|
|
Gender | |||
Capitals / DF
|
Total
|
Male
|
Female
|
||
|
%
|
%
|
%
|
||
Aracaju
|
42.0
|
43.0
|
41.0
|
||
Belém
|
46.4
|
52.1
|
40.3
|
||
Belo Horizonte
|
44.0
|
46.5
|
41.5
|
||
Boa Vista
|
45.9
|
48.1
|
43.3
|
||
Campo Grande
|
47.9
|
54.6
|
41.2
|
||
Cuiabá
|
48.4
|
51.8
|
44.8
|
||
Curitiba
|
46.7
|
48.9
|
44.7
|
||
Florianópolis
|
41.8
|
48.3
|
35.7
|
||
Fortaleza
|
44.3
|
49.6
|
39.4
|
||
Goiânia
|
44.6
|
48.6
|
40.6
|
||
João Pessoa
|
45.2
|
47.7
|
42.8
|
||
Macapá
|
47.7
|
51.8
|
43.4
|
||
Maceió
|
42.1
|
47.1
|
37.2
|
||
Manaus
|
42.2
|
42.3
|
42.1
|
||
Natal
|
43.4
|
46.1
|
40.9
|
||
Palmas
|
38.9
|
47.0
|
30.0
|
||
Porto Alegre
|
49.0
|
54.1
|
44.7
|
||
Porto Velho
|
44.1
|
46.9
|
41.0
|
||
Recife
|
46.5
|
51.5
|
41.7
|
||
Rio Branco
|
48.3
|
56.3
|
39.6
|
||
Rio de Janeiro
|
43.8
|
45.4
|
42.3
|
||
Salvador
|
41.0
|
41.4
|
40.6
|
||
São Luís
|
38.4
|
45.9
|
30.8
|
||
São Paulo
|
45.7
|
53.4
|
38.6
|
||
Teresina
|
36.6
|
38.7
|
34.6
|
||
Vitória
|
42.7
|
48.7
|
37.1
|
||
Distrito Federal
|
39.7
|
45.0
|
34.9
|
|
|
Gender
|
||
Capitals / DF
|
Total
|
Males
|
Females
|
|
|
%
|
%
|
%
|
|
Aracaju
|
13.8
|
11.2
|
16.3
|
|
Belém
|
12.6
|
12.6
|
12.6
|
|
Belo Horizonte
|
12.1
|
11.3
|
12.9
|
|
Boa Vista
|
15.0
|
16.6
|
13.2
|
|
Campo Grande
|
13.9
|
14.1
|
13.7
|
|
Cuiabá
|
14.1
|
14.6
|
13.6
|
|
Curitiba
|
14.1
|
13.4
|
14.7
|
|
Florianópolis
|
12.0
|
13.5
|
10.5
|
|
Fortaleza
|
15.0
|
14.6
|
15.3
|
|
Goiânia
|
11.3
|
9.6
|
13.0
|
|
João Pessoa
|
14.3
|
16.6
|
12.1
|
|
Macapá
|
15.1
|
13.2
|
17.1
|
|
Maceió
|
13.5
|
13.6
|
13.5
|
|
Manaus
|
13.9
|
12.8
|
15.0
|
|
Natal
|
11.7
|
11.6
|
11.8
|
|
Palmas
|
10.2
|
10.2
|
10.2
|
|
Porto Alegre
|
15.9
|
15.6
|
16.0
|
|
Porto Velho
|
13.0
|
12.6
|
13.4
|
|
Recife
|
13.9
|
15.4
|
12.5
|
|
Rio Branco
|
15.2
|
14.6
|
15.8
|
|
Rio de Janeiro
|
12.8
|
12.4
|
13.3
|
|
Salvador
|
12.2
|
9.2
|
15.2
|
|
São Luís
|
9.5
|
8.1
|
11.0
|
|
São Paulo
|
13.8
|
15.2
|
12.5
|
|
Teresina
|
10.7
|
12.2
|
9.3
|
|
Vitória
|
11.0
|
11.8
|
10.3
|
|
Distrito Federal
|
12.0
|
10.4
|
13.4
|
|
Variables
|
Total
|
Males
|
Females
|
|
%
|
%
|
%
|
Age (yrs)
|
|
|
|
|
|
|
|
18-24
|
4.2
|
4.9
|
3.5
|
25-34
|
11.9
|
11.9
|
11.8
|
35-44
|
15.0
|
15.9
|
14.1
|
45-54
|
19.3
|
18.0
|
20.5
|
55-64
|
19.9
|
15.8
|
23.7
|
65 or more
|
16.5
|
11.2
|
20.5
|
|
|
|
|
Years of schooling
|
|
|
|
|
|
|
|
0-8
|
15.0
|
12.3
|
18.0
|
9-11
|
10.6
|
11.8
|
9.5
|
12 or more
|
10.9
|
13.4
|
8.5
|
Total
|
13.0
|
12.4
|
13.6
|
Source: Vigitel Brasil 2008.
__________________
Desde o Ministério da Saúde (MS):
13% dos brasileiros adultos são obesos
- A obesidade aumentou principalmente em mulheres. Hoje, 13,6% delas estão nessa faixa. Excesso de peso se manteve estável nos últimos anos
Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde mostra que a obesidade aumentou nos brasileiros. Atualmente, 13% dos adultos são obesos, sendo o índice maior entre as mulheres (13,6%) do que entre os homens (12,4%). Em 2006, quando foi apresentada a primeira edição do estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico (VIGITEL), 11,4% dos brasileiros eram obesos. Em 2007, esse índice subiu para 12,9%.
“A obesidade em mulheres vinha em uma tendência de estabilização nas pesquisas anteriores (VIGITEL 2006 e 2007) e, agora, há um aumento expressivo. É muito preocupante”, afirma a coordenadora geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta. “Historicamente, observamos uma mudança no padrão de peso corpóreo do brasileiro muito acentuado e rápido. A pesquisa Estudo Nacional de Despesa Familiar (ENDEF) realizada no Brasil em 1975 mostrou que 2,8% dos homens e 7,8% das mulheres eram obesas. Em 2002, dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares apontaram que a obesidade atingia 8,8% dos homens e 12,7% das mulheres. Estes dados confirmam o processo de transição nutricional pelo qual o país passa”, afirma Malta.
Já o índice de brasileiros com excesso de peso se manteve estável nos últimos três anos. Entre os adultos das 26 capitais e do Distrito Federal, 43,3% estão acima do peso (tabela 3). A freqüência entre os homens é maior: 47,3% deles estão com excesso de peso, enquanto 39,5% delas estão nessa faixa.
O excesso de peso é diagnosticado a partir do Índice de Massa Corporal (IMC), obtido pela razão entre o peso e o quadrado da altura. Se esse índice alcança valor igual ou superior a 25 kg/m², há excesso de peso. A obesidade é diagnosticada quando o índice atinge ou supera os 30 kg/m².
GAÚCHOS LIDERAM – Das 27 cidades pesquisadas, Porto Alegre é a que apresenta maior frequencia de excesso de peso em adultos: quase metade da população adulta (49%) está acima do peso (tabela 3). A capital gaúcha também lidera o ranking quando o assunto é obesidade – 15,9% dos adultos estão com IMC acima de 30 kg/m² (tabela 4). Já Teresina é a cidade em que há menor quantidade de pessoas acima do peso (36,6%), embora o menor número de obesos esteja em São Luís (MA), onde 9,5% são obesos.
A relação entre escolaridade e obesidade também foi pesquisada pelo VIGITEL. O resultado mostra que, no estrato de menor escolaridade, 18% das mulheres são obesas. No de maior escolaridade, são apenas 8,5%. Essa relação é diferente quando se trata dos homens: o índice de obesidade é praticamente o mesmo em todos os níveis de escolaridade – de 12% a 13% (tabela 5).
Quanto à relação com a idade, o relatório revela maior frequência de obesidade em homens entre 45 e 54 anos de idade; nessa faixa etária, o índice aumenta mais de três vezes comparado àqueles entre 18 e 24 anos, diminuindo nas faixas seguintes.
Nas mulheres, a freqüência aumenta mais de seis vezes entre 18 e 24 anos e de 55 a 64 anos. E diminui a partir dos 65 anos (tabela 5). “Diagnosticar o excesso de peso é importante para prevenir doenças crônicas, tais como as cardiovasculares”, lembra Deborah Malta.
Por isso, o MS alerta para a importância de uma alimentação saudável aliada à prática de atividade física no dia-a-dia. Isso não significa, obrigatoriamente, matricular-se em uma academia. A atividade física pode ser realizada no cotidiano de cada um, praticando caminhadas, dançando e outras atividades. Pode-se fazer atividade física no tempo livre ou do lazer, mas também há outras oportunidades para se exercitar: no trabalho, no deslocamento para o trabalho e nas atividades domésticas.
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