« Brazilian Banks Assume Environmental Commitment | Home | FAO: Bioenergy Can Benefit Rural Poor / La bioenergía puede beneficiar a los pobres rurales »
Alcohol Abuse Growing Among Brazilians / Crece consumo abusivo de álcool entre os brasileiros
By Keith R | April 8, 2009
Topics: Food/Beverage Issues, Health Issues | No Comments »
Abusive consumption of alcohol is increasing among Brazilians, and Brazilian women are drinking more.
That’s two of the findings from the Health Ministry’s (MS) 2008 version of the Surveillance of Risk Factors and Protection from Chronic Diseases by Telephone Survey (Vigilãncia do Fatores de Risco e Proteção Crônicas por Inquérito Telefônico – VIGITEL), and the Ministry is using the results to call for more policy changes regarding alcohol consumption.
VIGITEL involved 54,000 Brazilians in all the state capitals and the Federal District (DF), sampling people aged 18 or more with phone lines in their homes. By gender, 32,918 women participated and 21,435 men. [Temas Observation: I wonder how this survey might differ if it included people with cell phones (some Brazilians do not have fixed lines, and rely on cell phones instead). I also wonder how it might differ if the sampling included some small to mid-sized municipalities and not just the capitals, which really represent more the nation’s largest metropoles. Last but not least, doesn’t the 3:2 ratio of respondents by gender risk skewing the results?]
The 2006 version of VIGITEL found that 16.1% of Brazilians engage in abusive consumption of alcohol, the 2007 VIGITEL showed it at 17.5%, and the latest edition (2008) just released, at 19%. Abusive consumption is defined by Brazilian health officials as more than five doses for men or more than four doses for women during the same occassion, event or party during the prior 30 days. A dose is 10-12 grams of alcohol, which in the Brazilian context on average equals a 350 ml beer or draft, 90 ml of wine, 30 ml of a distillate or a small bottle of an “ice” drink.
While the survey found that both men and women in Brazil are engaging in abusive consumption, health officials are particularly concerned about the rise among women, from 8.1% in 2006 to 10.5% in 2008. Such drinking among men rose from 25.3% in 2006 to 29% in 2008. While men continue to drink excessively three times as much as women, portionately the rates changed twice as fast among women as men.
Age and Education
The abusive consumption of alcohol among Brazilians is more frequent in younger age groups, reaching 30% of men and 10% of women between 18 and 44 years of age. The highest age cohort was 25-34 years, at 23.4%. The survey found that abusive consumption of alcohol declines progressively after age 45, to reach 8.7% of men and 1.6% of women aged 65 or older. Level of education also (perversely) influences abusive consumption: according to VIGITEL, Brazilians with eight years or more of education consume excessively more than their less educated counterparts.
Differences Among the Capitals
Among the state capitals and the DF, Salvador (Bahia) shows the most abusive consumption at 24.9%, followed by Belém (Pará) and Palmas (Tocantins), both with 23.7%. The lowest percentage (less than half that of the other three) was found in Curitiba (Paraná), at 10.7%.
Evaluation by gender shows that men in the capitals of North and Northeast drink more. The highest percentages for men were from Belém at 37.2%, Macapá (Amapá) at 36.4%, and Palmas and Teresina (Piaui) at 36.3%. The lowest abusive consumption rates among the males were detected in Curitiba (17.8%), São Paulo (18.2%) and Porto Alegre (21.7%).
The highest percentage of abusive consumption among women were found in Salvador at 15.9%, Rio de Janeiro at 13.8% and Belo Horizonte (Minas Gerais) at 12.5%, and lowest in Curitiba at 4.6%, Fortaleza (Ceará) at 5.5% and Macapá at 5.7%.
Drinking and Driving
The Ministry says that VIGITEL 2008 shows that the “Lei Seca” (“Dry Law”) on drinking and driving is having an impact: survey respondents indicating that they have driven after drinking dropped from 2% in 2007 to 1.5% in 2008. According to the Ministry, in 2007 traffic accidents took the lives of 36,465 people. While Brazilian health officials acknowledge that there are several contributing factors to traffic accidents (speeding, lack of maintenance on roads and vehicles, weather conditions, disregard for traffic laws, etc.), they have long contended that driving after drinking is a leading cause.
Data Shows Policy Changes Needed, Says Ministry
“The VIGITEL data shows the need to support and expand public policy to reduce the abuse of alcohol,” said the Health Ministry’s general coordinator for Monitoring Non Transmissible Diseases and Diseases, Deborah Malta. “This increase is very worrying, especially regarding young people.” Young adults do not think early enough about the negative impacts of alcohol consumption, and their behavior may encourage similar behavior among boys exposed to them.
_______________
Desde o Ministério da Saúde (MS):
Cresce consumo abusivo de álcool entre os brasileiros
- Pesquisa do Ministério da Saúde, feita com mais de 54 mil pessoas em capitais, mostra que as mulheres estão bebendo cada vez mais
Dados inéditos do Ministério da Saúde mostram que os brasileiros estão exagerando na dose de bebidas alcoólicas. De acordo com a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), o percentual de consumo abusivo de álcool pela população foi de 19% em 2008, contra 17,5%, em 2007, e de 16,1%, em 2006, primeiro ano do levantamento que traça o perfil dos hábitos da população.
Para o estudo, foi considerado abusivo o consumo de mais de quatro doses de álcool para as mulheres e mais de cinco para homens, em mesma ocasião, evento ou festa, nos últimos 30 dias. A avaliação considera como dose de bebida uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de destilados como uísque ou vodka.
A pesquisa revela que as mulheres estão bebendo cada vez mais. Em 2008, o percentual de pessoas do sexo feminino que beberam exageradamente foi de 10,5%, enquanto que, nos anos anteriores, os indicadores foram menores, sendo de 9,3%, em 2007, e de 8,1%, em 2006.
Apesar do crescimento entre as mulheres, na comparação entre os gêneros, os homens continuam na frente. Entre as pessoas que afirmaram ter bebido exageradamente, o percentual de consumo abusivo de álcool para o sexo masculino foi de 29%, três vezes maior do que o registrado entre as mulheres e o maior desde 2006. Naquele ano, 25,3% dos homens entrevistados afirmaram ter consumido abusivamente álcool, aumentando para 27,2%, em 2007, e 29%, no ano passado.
FAIXA-ETÁRIA – O consumo abusivo de álcool pelos brasileiros é mais freqüente em faixas etárias mais jovens, alcançando 30% dos homens e 10% das mulheres entre 18 e 44 anos. Entre 25 e 34 anos, o percentual de consumo abusivo de álcool foi de 23,4% – o maior entre todas as faixas avaliadas.
De acordo com o relatório, a partir dos 45 anos de idade, o consumo abusivo de bebidas alcoólicas declina progressivamente. Os percentuais baixam para 8,7% dos homens e 1,6% das mulheres com 65 ou mais anos de idade.
O nível de escolaridade também influencia o consumo abusivo de álcool. De acordo com o VIGITEL, quanto mais anos de estudo o brasileiro tem, maior é consumo exagerado de bebidas alcoólicas.
NAS CAPITAIS – Entre as capitais, Salvador se destaca com maior percentual de consumo abusivo de álcool entre a população entrevistada (24,9%), seguida de Belém (PA) e Palmas (TO), ambas com 23,7%. O menor percentual foi verificado em Curitiba.
A avaliação por sexo mostra que os homens das capitais do Norte e Nordeste bebem mais. Os maiores percentuais foram os de Belém (37,2%), Macapá (36,4%), Palmas (TO) e Teresina (36,3%). Os menores indicadores do ranking do consumo abusivo de álcool entre o sexo masculino foram detectados em Curitiba (17,8%), São Paulo (18,2%) e Porto Alegre (21,7%).
Os maiores percentuais de consumo abusivo de álcool para as mulheres foram encontrados em Salvador (15,9%), Rio de Janeiro (13,8%) e Belo Horizonte (12,5%) e os menores em Curitiba (4,6%), Fortaleza (5,5%) e Macapá (5,7%).
LEI SECA – Em relação ao consumo de álcool e direção, houve uma queda deste hábito. Em 2008, 1,5% das pessoas afirmaram que bebiam abusivamente e depois dirigiam. Em 2007, essa proporção era de 2%. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2007, os acidentes de trânsito tiraram a vida de 36.465 pessoas.
“Essas mortes são evitáveis e, além da associação entre consumo de bebida alcoólica e direção, podem ser atribuídas ao excesso de velocidade, a falta de manutenção nas vias e nos veículos, condições climáticas e desrespeito às leis de trânsito, entre outros”, afirma Malta.
POLÍTICAS – “Os dados do VIGITEL mostram que é necessário subsidiar e ampliar políticas públicas para reduzir o consumo abusivo de álcool”, afirma a coordenadora geral da Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta. “Esse aumento é muito preocupante, especialmente entre os jovens. As pessoas não avaliam de forma negativa o consumo precoce de álcool e chegam a estimular esse comportamento, especialmente entre os meninos”, diz Malta.
O VIGITEL é realizado desde 2006 nas 26 capitais e Distrito Federal. A pesquisa é feita por amostragem e, em 2008, abrangeu 54.353 pessoas com 18 anos ou mais e com linha telefônica em casa. Por sexo, participaram da pesquisa 32.918 mulheres e 21.435 homens.
COLETA DE DADOS – A pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) foi realizada por amostragem com 54 mil pessoas residentes nas capitais e Distrito Federal. O levantamento é realizado anualmente, desde 2006. A coleta de dados é feita por telefone, a partir de Belo Horizonte (MG), de onde uma equipe dispara ligações para aplicação de um questionário com perguntas sobre hábitos alimentares, atividade física, auto-avaliação do estado de saúde, tabagismo, consumo de álcool, prevenção de câncer e excesso de peso.
O sistema foi desenvolvido pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (NUPENS) da Universidade de São Paulo (USP) e, antes de ser utilizado em todas as capitais e no DF, foi testado entre 2003 e 2005 nas cidades Goiânia, São Paulo, Botucatu, Belém, Salvador e Florianópolis.
Results of VIGITEL 2008
Variables
|
2006
|
2007
|
2008
|
|
%
|
%
|
%
|
Abusive consumption of alcoholic beverages
|
16,1
|
17,5
|
19,0
|
Drinking and driving
|
–
|
2,0
|
1,5
|
2006
|
2007
|
2008
|
|
Men
|
25,3
|
27,2
|
29,0
|
Women
|
8,1
|
9,3
|
10,5
|
Both
|
16,1
|
17,5
|
19,0
|
Age group |
Median
|
Men
|
Women
|
|
%
|
%
|
%
|
18 – 24
|
21,4
|
29,1
|
14,3
|
25 – 34
|
23,4
|
35,9
|
12,2
|
35 – 44
|
21,2
|
31,5
|
12,3
|
45 – 54
|
16,9
|
27,8
|
7,6
|
55 – 64
|
11,0
|
18,5
|
5,1
|
65 and older
|
4,3
|
8,7
|
1,6
|
Schooling
|
Median
|
Men
|
Women
|
|
%
|
%
|
%
|
Years of schooling
|
|||
0 – 8
|
18,5
|
28,8
|
9,3
|
9 – 11
|
20,0
|
30,1
|
12,0
|
12 or more
|
20,7
|
29,7
|
12,5
|
Brazilian median
|
19
|
10,5
|
29
|
Capitals / DF
|
Total
|
Men
|
Women
|
|
%
|
%
|
%
|
Aracaju
|
19,6
|
33,0
|
8,5
|
Belém
|
23,7
|
37,2
|
12,2
|
Belo Horizonte
|
20,8
|
30,6
|
12,5
|
Boa Vista
|
18,1
|
26,5
|
9,8
|
Campo Grande
|
16,9
|
25,3
|
9,3
|
Cuiabá
|
20,4
|
31,5
|
10,3
|
Curitiba
|
10,7
|
17,8
|
4,6
|
Florianópolis
|
17,0
|
24,3
|
10,5
|
Fortaleza
|
17,6
|
32,4
|
5,5
|
Goiânia
|
17,0
|
28,5
|
7,0
|
João Pessoa
|
20,0
|
34,2
|
8,3
|
Macapá
|
20,6
|
36,4
|
5,7
|
Maceió
|
15,8
|
24,9
|
8,2
|
Manaus
|
18,7
|
28,3
|
9,9
|
Natal
|
17,6
|
27,2
|
9,6
|
Palmas
|
23,7
|
36,3
|
11,0
|
Porto Alegre
|
15,5
|
21,7
|
10,3
|
Porto Velho
|
18,5
|
26,9
|
10,3
|
Recife
|
19,3
|
29,2
|
11,2
|
Rio Branco
|
16,6
|
24,6
|
9,2
|
Rio de Janeiro
|
20,5
|
28,6
|
13,8
|
Salvador
|
24,9
|
35,7
|
15,9
|
São Luís
|
19,9
|
32,1
|
9,8
|
São Paulo
|
12,3
|
18,2
|
7,1
|
Teresina
|
21,4
|
36,3
|
9,2
|
Vitória
|
18,5
|
27,6
|
10,8
|
Distrito Federal (DF)
|
18,6
|
27,0
|
11,2
|
Source: Vigitel 2008
* Abusive consumption is defined by Brazilian health officials as more than 5 doses for men or more than 4 doses for women on at least one occassion in the last 30 days. A dose is 10-12 grams of alcohol, which in the Brazilian context on average equals a 350 ml beer or draft, 90 ml of wine, 30 ml of a distillate or a small bottle of an “ice” drink.
Tags: alcohol consumption, alcoholic beverages, bebidas alcoólicas, beer, Belém, Belo Horizonte, Botucatu, Brasil, Brazil, cerveja, consumo de álcool, Curitiba, destilados, drunk driving, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Health Ministry, Lei Seca, Macapá, Ministério da Saúde, NUPENS, Palmas, Porto Alegre, public health, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, saude, Teresina, USP, VIGITEL, vinho, vodka, wine
