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Alcohol Consumption in Brazil I: Overview of Adult Drinking
By Keith R | October 11, 2007
Topics: Food/Beverage Issues, Health Issues | No Comments »
In prior posts I mentioned Brazil’s decision to adopt a national policy to combat consumption of alcoholic beverages, and its initial spate of public service announcements on the topic. What I failed to mention at the time was that one reason to keep an eye on what Brazil does in this area is that it is blazing the trail for the broader regional effort to combat alcohol consumption under the guidance of PAHO.
At the end of August Brazil’s National Anti-drug Secretariat (SENAD) released the results (in Portuguese) of a nationwide survey on that country’s alcohol consumption and linked social problems that it is using to shape and justify its anti-alcohol program. It’s also likely to be a model for similar surveys to be undertaken by other LAC nations. I also suspect that its data will be studied by alcohol and advertising industry executives just as much as it will by public health officials…
Given the wealth of information the survey provides, I will be treating it here on The Temas Blog in four parts. Part I here looks at the general data on consumption by adults (18 or older), looking at it by gender, region, socioeconomic level, type of beverage, frequency and intensity of consumption.
The survey showed that of those Brazilians that drink, 61% of their overall annual consumption was beer, 25% wine, 13% distillates (spirits) and 2% are “ice” drinks.** Among distillates, 66% favor their cachaça, 28% vodka, 24% whiskey, 23% congac, 13% rum.
The Young Drink the Most
52% of Brazilians above the age of 18 drink at least once a year. [This also means that 48% of Brazilians don’t drink at all — a result that frankly surprised me.] The rate for men above 18 who drink at least once a year is 65%, for women 41%. Yes, brasileiras avoid the habit far more than brasileiros.
Generally speaking, the young (aged 18-24) drink much more than the old (60 years or older) — 89% more. Up to 44 years of age, 30% of Brazilians drink five doses* or more when they drink.
The chart at right breaks down frequency by age group. The red bars represent abstinence (not drinking), light gray drink less than once a month (“drink rarely”), pink 1-3 times a month (“occasional”), dark gray 1-4 times a week (“frequently”), and black those drinking every day (“very frequently”).
Among men, 11% drink daily and 28% drink 1-4 times a week.
Differences Between Men and Women
As mentioned above, more Brazilian women refrain from drinking than do Brazilian men. But the contrast does not stop there. The women drink less often than the men and they tend to drink less when they do — 63% of women drink two doses* or less (vs 38% for men). A majority of men drink between 3-11 doses — 25% drink 3-4, 27% drink 5-11. Looked at another way, 38% of men drink five or more doses when they drink (27% 5-11, 11% 12 doses or more).
There are also minor differences in what they tend to drink. In the most and least popular categories, beer and ice drinks, there was almost negligible difference. Not so for wine: women drink almost twice as much of it as do men (34% vs. 19%). As for the hard stuff (spirits), men consume nearly three times as much: 17% vs. 6%.
Regional Differences
In a nutshell, Brazil’s South region (Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina) drinks most often (28% drink every week), but it’s the Northeast (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe) that drinks the most intensely: in the NE 13% report drinking 12 or more doses* when they drink, 24% drink 5-11 doses. Drinkers in the South tend to drink lighter than those from other regions: 66% drink two or less doses when they drink (that’s only the case for 36% in the NE).
There’s also some differences in what they tend to drink. In the most and least popular categories, beer and ice drinks, there was almost negligible difference. Not so for wine: the South drinks wine the most (29% of what Southerners drink), NE the least (18%). As for distillates, the NE consumes the most (20%), more than twice what the South and Southeast (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo), each where spirits constitute only 8% of the alcoholic beverages they consume.
In terms of frequency, the middle and upper classes drink more often — around a third drink at least weekly. Abstinence is highest among the poorest — 59% vs. 35-42%. There is a notable difference in drinking intensity, though: 2/3 of the very richest (“class A”) drink two doses* or less when they drink, whereas it’s 45% of the poorest (“class E”) drink five or more habitually.
Binge Drinking
SENAD defines “binge drinking” as having five or more doses* at one drinking session for men, four or more for women. The study found that 28% said that they engaged in binge drinking in the prior year — the number is higher among young adults age 18-24, 40% of whom reported doing it. Of those replying to the survey that they have binged, more then half said that they did so at least once a week. 70% of the binge drinking is associated with beer.
Brazilian public health officials are alarmed at these figures and plan a special focus on the phenomenon in their alcohol campaigns. In Part II of this Temas look at the survey, we’ll take a closer look at what the survey found regarding binge drinking in Brazil.
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Desde a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD):
Cerveja é a mais consumida no Brasil
Levantamento inédito sobre o consumo de álcool no País mostra que 61% das doses anuais consumidas pelos brasileiros são da bebida fermentada. O segundo lugar é o vinho, com 25% da preferência
Um estudo inédito no país aponta um panorama nacional do consumo de bebidas alcoólicas de brasileiro. Entre os resultados da pesquisa o índice de abstinência do consumo de bebidas alcoólicas, a quantidade, freqüência e o momento que os brasileiros começam a consumir o álcool regularmente. A diferença do consumo entre homens e mulheres, adultos e adolescentes, as regiões que mais bebem e, ainda, as conseqüências do excesso também são apontadas na pesquisa. O levantamento é uma parceria entre a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) e a UNIFESP.
Cerveja é a mais consumida – A cerveja ou chope é a bebida mais consumida pelos brasileiros quando se comparam bebidas pelo número de doses consumidas anualmente. De todas as doses anuais consumidas por brasileiros adultos dos dois gêneros, de qualquer idade e região do País, em torno de 61% são de cerveja ou chope, 25% de vinho, 12% destilados e 2% as bebidas “ice”. Entre os destilados, a cachaça (ou pinga) é a bebida mais consumida, seguida pelo uísque e o rum.
Jovens de 18 a 24 anos são os que mais bebem – Os brasileiros mais jovens bebem geralmente em quantidades maiores do que aqueles com 60 anos ou mais. Essa diferença chega a ser 89% maior quando são comparados aqueles com os jovens de 18-24 anos. Até os 44 anos, mais de 30% dos brasileiros que bebem consumiram geralmente 5 doses ou mais nas ocasiões em que beberam.
De acordo com o levantamento, 52% dos brasileiros acima de 18 anos bebem (pelo menos 1 vez ao ano). Entre os homens são 65% e entre as mulheres 41%. Na outra ponta estão os 48% de brasileiros abstinentes, que nunca bebem ou que bebem menos de 1 vez por ano. No grupo dos adultos que bebem, 60% dos homens e 33% das mulheres consumiram 5 doses ou mais na vez em que mais beberam no último ano. Do conjunto dos homens adultos, 11% bebem todos os dias e 28% consomem bebida alcoólica de 1 a 4 vezes por semana – são os que bebem “muito freqüentemente” e “freqüentemente”. A maioria dos brasileiros adultos ou não consome bebidas alcoólicas ou bebe de maneira potencialmente arriscada.
Consumo diferenciado entre homens e mulheres – Os homens e as mulheres bebem com freqüências marcadamente diferentes. Os homens apresentam índice de abstinência menor do que as mulheres (35% para eles e 59% para elas). As diferenças do beber entre homens e mulheres são também claras nas freqüências mais altas (muito freqüente e freqüente), em que os homens apresentam porcentagem mais alta do que as mulheres.
As mulheres são maioria no consumo baixo: até 2 doses. Por outro lado, 38% dos homens que beberam no último ano geralmente consumiram 5 ou mais doses de bebida alcoólica em cada ocasião (versus 17% das mulheres). Ou seja, daqueles homens que bebem álcool, um número expressivo bebe usualmente quantidades potencialmente prejudiciais.
As diferenças entre os tipos de bebida consumidos por homens e mulheres dizem respeito ao vinho (bebido mais freqüentemente pelas mulheres) e aos destilados (consumidos mais pelos homens). Cervejas (quase dois terços do total consumido) e bebidas “ice” (responsáveis ainda por pequeno consumo) não apresentaram diferenças no consumo entre os gêneros.
Freqüência versus quantidade – Se a Região Sul apresenta índices maiores de consumo freqüente, é nas outras regiões (especialmente Nordeste, Centro-Oeste e Norte) que os brasileiros bebem geralmente em maiores quantidades nas ocasiões em que consomem bebidas alcoólicas. Na Região Nordeste, por exemplo, 13% dos bebedores reportaram consumo usual de 12 ou mais doses por dia de consumo e um quarto dos bebedores relatou consumir 5-11 doses nessas ocasiões.
O consumo de destilados é mais alto nas Regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Consome-se mais vinho na Região Sul, quando comparada com o Nordeste. Tanto cerveja quanto as bebidas “ice” são consumidas de maneira semelhante nas várias regiões do País.
Há variação no consumo de bebidas de acordo com a classe socioeconômica – Quase 2/3 dos indivíduos de classe A geralmente bebem até 2 doses, enquanto perto da metade dos brasileiros da classe E consome 5 ou mais doses por situação habitual. Apesar das diferenças parecerem grandes, elas ocorrem sobretudo nas classes A e E, em que as bases (número de indivíduos analisados em cada categoria de quantidade de consumo) para análise são muito pequenas. Além das medidas distintas de freqüência e quantidade de consumo, é interessante verificar qual o quadro que aparece no Brasil quando são integradas essas duas variáveis.
Embora a maior porcentagem de pessoas que bebem esteja nas classes A e B e na Região Sul, é nos Estados do Norte, do Centro-Oeste e do Nordeste e na classe E que se consome o maior número de doses a cada vez que se bebe.
Intensidade do Consumo – Grande parte dos que bebem já se excederam uma ou várias vezes, criando situações de alto risco. Segundo o estudo 28% dos brasileiros já beberam em “binge”, o que significa beber de forma abusiva em um curto espaço de tempo até ficar embriagado. O termo “binge drinking”, é estipulado internacionalmente em 5 doses para homens e 4 para mulheres.
O Chamou a atenção o fato de que os que beberam na forma de “binge” foram mais freqüentes do que aqueles que não consumiram álcool nessa forma. 28% dos pesquisados beberam na forma de “binge” no último ano, contra 24% que não. A freqüência pela qual esse fenômeno ocorre é comum: mais de 50% os que bebem em “binge” o fazem pelo menos 1 vez por semana. A cerveja é responsável por 70% do beber em “binge”. Do ponto de vista da saúde pública, é importante notar que esse tipo de beber ocorre com mais freqüência entre os jovens. Cerca de 40% da faixa etária de 18 a 34 anos bebeu na forma de “binge” e somente 22% não consumiu dessa forma.
* a dose is 10-12 grams of alcohol, which in the Brazilian context on average equals a 350 ml beer or draft, 90 ml of wine, 30 ml of a destillate or a small bottle of an “ice” drink.
** “ice drinks” are distillates mixed with either soft drinks or processed juices that are served chilled. Brazilians are expected to consume 22,400 liters of ice drinks in 2007, with the market growing at 10-20% per annum.
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