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    Brazil Finds 3 Promising Candidates for ARVs to Combat AIDS

    By Keith R | August 29, 2008

    Topics: Health Issues, Pharmaceutical Issues | No Comments »

          
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    Synopsis in English: The private Ataulpho de Paiva Foundation (FAP), the Fluminense Federal University (UFF) and the Oswaldo Cruz Institute (IOC, part of the Fiocruz family of public institutions) — all based in Rio de Janeiro state — jointly announced today the discovery of three substances that are good candidates for anti-retroviral medicines to combat AIDS.  All three substances were found from analyzing 22 natural compounds extracted from marine algae along Brazil’s shoreline.

    The results of pre-clinical testing have been promising.  During in-vitro tests the substances were able to inhibit the replication of HIV in macrophages and lymphocytes, cells involved in the immune response of the human body prior to infection by the AIDS virus, providing performance equivalent to drugs already in clinical use.  Preliminary results of in-vivo tests confirmed the low toxicity of the substances.

    One of the three substances (their names are being withheld at this point) is particularly promising, stoping HIV-1 replication up to 95% in in-vitro tests even in small concentrations.  It has also has shown low toxicity.  “The big difference in the substances under study is the low toxicity,” explained immunologist Luiz Roberto Castello Branco, chief of IOC’ Clinical Immunology Laboratory.

    The three institutions are also investigating the possible use of the three substances as a microbiocide for topical application in the vagina, allowing women to prevent infection even without her partner’s consent.  The study for microbiocide use include not only in-vitro and in-vivo cellular tests, but also tests utilizing explants — tissue removed from the human cervix through biopsy and kept alive in a lab culture.  The technique was developed at St. George’s University in London, and the technology transfered to IOC.

    One of the substances form the Brazilian initiative has been tested in explants in England, and as a result, has been one of those accepted by the Alliance for Microbiocide Development, the only candidate substance from Latin America.

    Castello Branco explained the importance of the candidate substances in several ways.  If successful in further testing, the substances can provide a good alternative to current antiretrovirals, some of which patients are developing resistance to, and many of which are more toxic. There are also the gains to local technological innovation, the strengthening of local labs and industry, the training of health research professionals, and ultimately, the possibility of local production (meaning cheaper AIDS treatments for Brazilians) and perhaps even exports.

    Castello Branco says that if all continues to go well, the substances will enter clincal trials with patients in 2010.

    ________________________

    Desde a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz):

    Cientistas anunciam resultados de substâncias candidatas a anti-retroviral brasileiro

    A Fundação Ataulpho de Paiva (FAP), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fiocruz anunciaram nesta sexta-feira (29/8) a descoberta de três substâncias candidatas a anti-retrovirais para a Aids. Os resultados dos testes pré-clínicos são promissores. A iniciativa conta com o apoio do Programa Nacional de DST/Aids. O grupo de pesquisadores da FAP, da UFF e do IOC avaliou 22 compostos naturais obtidos a partir de algas marinhas encontradas no litoral brasileiro. Três substâncias candidatas ao desenvolvimento de anti-retrovirais foram selecionadas. Em testes in vitro, as substâncias foram capazes de inibir a replicação do HIV em macrófagos e linfócitos, células envolvidas na resposta imunológica do organismo humano frente à infecção pelo vírus da Aids, apresentando desempenho equivalente a fármacos já em uso clínico. Resultados preliminares de testes in vivo comprovaram a baixa toxicidade das substâncias.

    As três substâncias anti-retrovirais sob estudo, que têm os nomes guardados em sigilo, apresentam atividades bastante diferentes. Uma das substâncias apresenta resultados preliminares excepcionalmente positivos, com até 98% de replicação do HIV-1 em testes in vitro, mesmo em baixas concentrações. Isso garante que a substância seja eficaz mesmo quando aplicada em quantidades extremamente reduzidas. Não foi observada toxicidade.

    “O grande diferencial das substâncias estudadas é a baixa toxicidade, uma vez que os medicamentos disponíveis são eficazes, porém tóxicos”, apresenta o líder da pesquisa, o imunologista Luiz Roberto Castello Branco, chefe do Laboratório de Imunologia Clínica do IOC e diretor-científico da FAP. “Neste momento, estamos investigando o mecanismo de ação específica de cada substância candidata, para compreender de que forma elas impedem a replicação viral demonstrada nos testes”, detalha.

    As substâncias em estudo podem ser utilizadas tanto para medicamentos destinados ao tratamento de pessoas vivendo com o HIV-1 quanto para a prevenção da contaminação, através do desenvolvimento de um microbicida de aplicação local. O microbicida é voltado para uso vaginal, permitindo às mulheres a prevenção mesmo sem o consentimento dos parceiros.

    Os testes para o uso microbicida das substâncias incluem, além dos testes celulares in vitro e in vivo, a testagem em explantes (fragmentos de cérvix uterino humano infectados pelo HIV-1, retirados por biópsia e mantidos vivos em cultura em laboratório). A técnica foi desenvolvida no Saint George’s University of London, na Inglaterra, um dos principais centros de estudo de microbicidas para HIV no mundo, e foi transferida para o laboratório do IOC.

    Uma das substâncias investigadas pela iniciativa brasileira já foi testada em explantes no centro de pesquisa inglês, por uma pesquisadora do Laboratório de Imunologia Clínica, e obteve sucesso. Esta substância está entre os 30 candidatos aceitos pela Aliança para o Desenvolvimento de Microbicidas, organização internacional apoiada pela Fundação Bill & Melinda Gates, sendo a única substância desenvolvida por um grupo latino-americano.

    “A iniciativa é resultado da convergência de diferentes interesses científicos na investigação de produtos nacionais que possam combater o HIV e poderá representar uma grande economia para o país, que gasta mais de R$ 1 bilhão por ano com o pagamento de royalties e a compra de medicamentos desenvolvidos no exterior”, considera Castello Branco. Envolvido nos estudos da Aids desde o surgimento dos primeiros casos no país, o líder da equipe é incisivo em afirmar a relevância estratégica do desenvolvimento de um anti-retroviral nacional. “Os ganhos envolvem a independência no desenvolvimento tecnológico, o fortalecimento da indústria nacional, a formação de profissionais altamente qualificados e a economia de recursos, sem contar a possibilidade de exportação do produto”, avalia o imunologista. Com exceção do AZT, todos os medicamentos usados hoje na terapia anti-retroviral são importados ou têm seus insumos importados, sendo sintetizados no Brasil com expertise estrangeiro.

    Na aplicação terapêutica, as substâncias candidatas poderão colaborar para a definição de esquemas terapêuticos mais eficazes e menos tóxicos. “A inclusão de mais uma alternativa para a terapia anti-retroviral permitirá atender pacientes que apresentam resistência às combinações medicamentosas existentes, um importante desafio para o tratamento da Aids. Além disso, a origem natural da substância, uma alga não tóxica, confere segurança à aplicação do produto”, afirma Castello Branco.

    “O vírus da Aids foi isolado pelo IOC em 1987 e desde então abraçamos o compromisso de gerar conhecimento para esta doença que se coloca como um desafio global”, ressalta a diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge. “Os avanços que anunciamos sobre as substâncias candidatas a anti-retrovirais são um passo importante na meta de gerar conhecimento básico aliado à inovação científica, com impactos para a saúde pública”, avalia Tania.

    O investimento das instituições nos estudos em andamento é de US$ 1,5 milhão. O Programa Nacional de DST/Aids fez um investimento de R$ 210 mil. “Se tudo correr como planejamos, daremos início à fase clínica, com testes em pacientes, em 2010”, anuncia Castello Branco.

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