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Brazil Launches Unparalled Study of Cardiovascular Disease and Diabetes
By Keith R | August 22, 2009
Topics: Health Issues | No Comments »
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Diseases of the circulatory system are the leading cause of death in Brazil. According to the Health Ministry (MS) there are 300,000 deaths and over one million hospitalizations per year, and hypertension and diabetes mellitus are major risk factors. Hypertension affects approximately 35% of the Brazilian population over the age of 40 years and of the same age group, 11% suffer from diabetes. The annual cost of treating these diseases reaches R$ 684 million: R$ 475 million from admissions and R$ 209 million in drug purchases.
To better understand the factors that influence the various aspects associated with the development of diseases, a new study will follow 15,000 subjects, between 35 and 74 years old, active and retired, from six research and teaching institutions located in different states:
- the Oswaldo Cruz Foundation (Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz), based in Rio de Janeiro;
- the Federal University of Bahia (UFBA), in Salvador;
- the Federal University of Espirito Santo (UFES), in Vitoria;
- the Federal University of Minas Gerais (UFMG), in Belo Horizonte;
- the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), in Porto Alegre; and
- the University of São Paulo (USP), in São Paulo).
The Longitudinal Study of Adult Health (ELSA), a multicenter research about cardiovascular disease and diabetes mellitus, is a unique initiative funded by the National Council for the Development of Science and Technology (CNPq) and the Brazilian Innovation Agency (Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP), both linked to the Ministry of Science and Technology (MCT) as well as the MS (through its Department of Science and Technology).
According to the study coordinator at Fiocruz, Dora Chor, the Unified Health System (SUS) based its protocols and guidelines for preventive action (for cardiovascular disease and diabetes) on data generated by developed countries. One of the central goals of ELSA is generate Brazilian data for these program. The areas to be studied include social, biological, behavioral, environmental, occupational and psychological factors. “Investigating the impact of socioeconomic inequalities and regional differences in the occurrence of these diseases in a country of continental size and marked racial/ethnic and socioeconomic heterogeneity, can guide the priorities in public policy planning.”
ELSA is intended to be an open-ended research project (i.e., there is no set termination point). “There are investigations of this kind in other countries that began in the 40’s which are currently investigating issues of scientific interest among the grandchildren of the first group of volunteers. This type of study is of great importance in epidemiology, “says Chor. The study volunteers will be evaluated every three years. After the first stage of data collection (baseline) is completed, the project will note key new events, such as new conditions or diseases, weight gain, permanent disability and death.
It is expected that the first round of study results will be released in 2011.
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Desde do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq):
Brasil faz estudo inédito sobre o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diabetes mellitus
As doenças do aparelho circulatório representam a principal causa de morte no país. Segundo o Ministério da Saúde ocorrem 300 mil mortes e mais de um milhão de internações por ano. Acredita-se que a hipertensão arterial e o diabetes mellitus, quinta causa de morte no Brasil, são os principais fatores de risco. A hipertensão acomete aproximadamente 35% da população acima dos 40 anos e, na mesma faixa etária, 11% dos brasileiros sofrem de diabetes. O gasto anual com essas doenças chega a R$ 684 milhões: R$ 475 milhões com internações e R$ 209 milhões na compra de medicamentos.
Para conhecer melhor os fatores que influenciam os diversos aspectos associados ao desenvolvimento das doenças, um estudo acompanhará 15 mil servidores, entre 35 e 74 anos de idade, ativos e aposentados, pertencentes a seis instituições de ensino e pesquisa de vários estados do país: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro; Universidade Federal da Bahia, Salvador; Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória); Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte; Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre e Universidade de São Paulo, São Paulo). O Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA), investigação multicêntrica a respeito das doenças cardiovasculares e do diabetes mellitus, é uma iniciativa inédita e conta com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ambos vinculados ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e do Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia.
Segundo a coordenadora do Estudo na Fiocruz, Dora Chor, o Sistema Único de Saúde (SUS) baseia seus protocolos e diretrizes para ações preventivas em dados gerados por países desenvolvidos. “Considerando-se a carga significativa dessas doenças no SUS e o custo a elas associado, fornecer dados brasileiros para programas preventivos é uma das metas centrais do ELSA”. Os aspectos estudados incluem fatores sociais, biológicos, comportamentais, ambientais, ocupacionais e psicológicos. “Investigar o impacto de desigualdades socioeconômicas e de diversidades regionais na ocorrência dessas doenças, em um país de dimensões continentais e marcada heterogeneidade étnico-racial e socioeconômica, pode nortear as prioridades no planejamento de políticas públicas”, afirma a pesquisadora.
Como se trata de um acompanhamento de longo prazo, não existe previsão para o término da pesquisa. “Existem investigações desse tipo em outros países que tiveram início na década de 40 e que estão, no momento, investigando questões de interesse científico entre os netos do primeiro grupo de voluntários. Esse tipo de estudo é de grande importância na epidemiologia”, explica Dora. Os voluntários serão avaliados a cada três anos. Após a primeira etapa de coleta de dados, será possível conhecer novas ocorrências, a incidência das condições ou doenças, o ganho de peso, incapacidades permanentes e óbitos. A previsão é de que os primeiros resultados sejam divulgados em 2011.
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